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"œCPI não apresentará solução para o transporte público", defende Edson Melo

Edson Melo lembrou que a solução para o transporte coletivo foi uma das propostas do prefeito Dr. Pessoa durante a campanha

06/05/2021 18:00

O vereador Edson Melo (PSDB) justificou a decisão do partido de não indicar nomes para compor a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do transporte coletivo instaurada nessa quarta-feira (5) na Câmara Municipal de Vereadores de Teresina. A proposta de autoria do vereador Dudu Borges (PT) para investigar suposta quebra de contrato celebrado entre a prefeitura e o Setut.

O paramentar explicou que votou a favor da criação da CPI para não dar motivo para comentários de que ele quisesse esconder possíveis irregularidades da gestão municipal do ex-prefeito Firmino Filho. Porém, se recusou a participar dos trabalhos da Comissão porque acredita que a medida não apresentará solução imediata para os problemas do transporte público da Capital.


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“Vão criar a CPI para fazer discurso? Por isso que não participei. Fui convidado, mas não quis. Não tenho fé que vá aparecer uma solução. Também não votei contra a CPI, porque se tivesse feito iam dizer que eu estaria defendendo alguma irregularidade da gestão passada”, disse.

Foto: Elias Fontinele / O Dia 

Edson Melo lembrou que a solução para o transporte coletivo foi uma das propostas do prefeito Dr. Pessoa durante a campanha. Contudo, com mais de 100 dias de gestão, o vereador pontuou que o Palácio da Cidade revolveu enfrentar os empresários no que chamou de “queda de braço” que paralisou a circulação de ônibus em diversas regiões.

“Mais importante que a CPI é que todas as partes sentem numa mesa e negociem para o sistema voltar a funcionar porque a população está sofrendo, os empresários estão perdendo, os trabalhadores estão com salários atrasados, o prefeito perde politicamente e nós vereadores somos cobrados”,

“O que o povo quer é que o ônibus volte amanhã e não daqui a 90 dias quando terminar a CPI. A Comissão não tem poder de fazer negociações, a chegar a determinado valor de subsídio, de tarifa. Isso cabe a prefeitura negociar”, defende.

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